Você sabia que o cimento é um dos materiais mais comuns e indispensáveis na construção civil? Na hora de planejar uma obra, esse elemento — que vem sendo utilizado há muitos anos — não pode ficar de fora!
Atualmente, graças aos avanços da tecnologia, o Brasil e o mundo contam com 11 tipos de cimento. E o mais interessante é que cada versão têm as suas características e é indicada para aplicações específicas!
Mas, então, como escolher o cimento certo para a sua obra? É o que veremos no post de hoje! Selecionamos aqui todas as informações necessárias para ajudar nessa tarefa importante. Confira:
A importância do cimento para a obra
Muito se fala sobre o uso do cimento nas obras — sejam elas de grande, médio ou pequeno porte —, mas pouco sabemos sobre a sua importância na construção. Basicamente, ele consiste em uma espécie de pó, bem fino, que apresenta propriedades aglomerantes, ligantes ou aglutinantes.
O cimento serve como base para criar uma massa que terá a função de unir outras matérias-primas, ajudando a formar a estrutura de uma obra. Dentre as suas principais finalidades, podemos destacar a composição de reboco, de argamassa ou concreto.
O diferencial é que, ao entrar em contato com a água, esse pó se endurece e não se decompõe mais — mesmo que, posteriormente, seja submetido novamente à ação da água. Mas para que essa mistura de insumos seja, realmente, resistente e não prejudique a obra no futuro, é fundamental entender sobre os tipos de cimento que serão usados.
Os principais tipos de cimento
O cimento mais conhecido é o Portland, criado em 1824 por Joseph Aspdin. O material, que se encontra no estado de pó, é composto por alguns elementos, como os silicatos e aluminatos de cálcio, e pode ser dividido em 11 tipos. Os mais comuns são:
1. Cimento CP I
Este cimento foi o primeiro lançado no Brasil. Em sua composição, é possível encontrar somente gesso e nenhum outro tipo de aditivos.
É utilizado como base para o aprimoramento de outras composições com maior resistência e durabilidade. Também é indicado para obras que não são expostas a ambientes prejudiciais, como aqueles que apresentam sulfatos do solo.
2. Cimento CP II-E
O CP II-E é ideal para obras com estruturas que apresentam desprendimento de calor moderado, ou que possam ser atingidas por sulfatos. Sua composição apresenta adição de escória granulada de alto-forno, além de gesso e clínquer.
3. Cimento CP II-F
Este tipo é recomendado para atividades diversas, como o preparo de misturas para argamassas de revestimento ou assentamento e a construção de estruturas de concreto armado, por exemplo, além de revestimentos para pisos ou pavimentos. É composto com Fíler e é um dos mais utilizados no país.
4. Cimento CP III
Este é um material recomendado tanto para obras de grande porte quanto para aplicações menores, como revestimentos e assentamentos. Em sua composição há a adição de escória — componente que ajuda a aumentar a impermeabilidade e resistência do cimento.
5. Cimento CP IV
O cimento CP IV apresenta material pozolânico em sua composição, o que faz com que seja mais impermeável e resistente que os demais. Por apresentar baixa porosidade, ele é aplicado em locais com grande volume de concreto ou em construções com exposição à água corrente e outros fatores externos.
Como escolher o melhor material para a sua obra
Para reformas de pequeno porte, o mais indicado é o CP II. Isso porque o material apresenta aditivos que fazem com que haja menor liberação de calor ao entrar em contato com a água. Já para aplicações mais elaboradas, é importante analisar questões como:
- resistência;
- durabilidade;
- prazos de entrega;
- exposição da construção (área interna ou externa).
Por último, tenha atenção à dosagem dos materiais que compõem a mistura da argamassa ou concreto. Essa massa deverá ser feita da maneira correta, caso contrário, você terá problemas como trincas ou corrosão.
Enfim, agora você já conheceu os tipos de cimento mais usados e sabe como escolher a melhor opção para a sua obra!
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