Iluminação que acolhe

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É mais comum do que se pensa, chegar em um ambiente, percebê-lo agradável e não saber exatamente o que gera essa sensação. Muitas vezes, é a iluminação do espaço responsável por mudar tudo, desde a incidência de luz até a cor do ambiente. Quem sabe bastante do poder da iluminação dos projetos é a arquiteta e designer de interiores Jô Magalhães. Especializada em iluminação, a profissional trabalha com luz há dez anos.

“O projeto luminotécnico cria opções de luz: a que descansa o espírito, a que acolhe e aquela ideal para receber convidados em casa”, comenta Magalhães sobre as possibilidades existentes. De acordo com ela, boa parte dos clientes investe em projetos que tornam a casa receptiva para as visitas. “Estamos em um momento em que as pessoas estão retomando o hábito de receber gente em casa“, observa.

Magalhães faz muito uso da luz indireta, que é aquela que se beneficia da arquitetura para iluminar. Ela é mais sutil e proporciona conforto, além de uma composição mais limpa, sem interferências visuais. “O que fica à mostra não é o aparelho de iluminação, é a luminosidade”, explica. Esse tipo de iluminação causa sensações distintas da luz direta, que é aquela tradicional, com um ponto de luz no centro do ambiente. A luz direta, contudo, não é deixada de lado. “Ela pode ser usada como centro de interesse, elemento impactante”, descreve.

Um exemplo foi o projeto do apartamento de um casal. Foi aplicada luz indireta no ambiente, usando luz embutida para parede, e spots de luz no teto. A luz direta está presente no lustre de cristal, acima da mesa de jantar. “Foi uma exigência da cliente, pois tinha grande valor sentimental”, conta. As lâmpadas embutidas First Light 28 w presentes nas paredes, aliás, são amplamente utilizadas por Magalhães e podem ser encontradas nas lojas Só Reparos, em dois tamanhos: 1,22 cm e 61,5 cm.

E quem pensa que um projeto luminotécnico é algo inacessível, Magalhães desmistifica. “É importante fazer escolhas certeiras no projeto, para caber no bolso do cliente e entregar o que se quer. Não há necessidade de usar elementos caros”, afirma.

“A iluminação tem o poder de provocar novas vivências, criar luz própria para o dia a dia, para a criança, para receber amigos. Nem sempre é oneroso.” Jô Magalhães, arquiteta, designer de interiores e especialista em iluminação

Willian Brandão

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